Com muito sacricio montei minha antena, olhava orgulhoso para aquele punhado de ferro espetado no chao subindo la no alto. Parecia uma criança que tinha ganhado um brinquedo novo, mas eu sabia que a realidade nao era aquela, tinha montado aquilo com o suor de meu trabalho, com o sol pegando e queimando meu rosto. Com confiança de quem tinha feito um grande trabakho desci de la e fui ligar meu radio, coloquei na sala Bauru, pois ja tinha conversado com um de seus coordenadores para fazer isso.

Estava feliz, sorria abertamente ao ouvir os colegas e saber que meu link funcionava, ate que uma senhora de idade, uma velhinha que mal se aguentava nas pernas bate à minha porta e dizia com todas as forças que lhe restava nos pulmoes, era uma senhora de cabelos grizalhos enfraquecidos pelo tempo, mas que me intimidou, pois sabia que algo nao estava certo, nao acredito nessas coisas, mas foi so a velhinha sair e começou a dar tudo errado

CONTINUA